quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Infância Soft, ressalta a idealização de uma criança inocente, por sua bondade natural, um coração puro que não foi corrompido pela sociedade. Depositamos no "rosto" de um bebê com estereótipo de pura beleza, um ser capaz de mudar o mundo. Reconhecer a inocência da criança que não, deve ser confundida com um ser inato. Ter a ideia de infância como pura bondade seria como um papel em branco. A criança precisa ser preenchida a partir de suas experiências. Assim tanto no âmbito escolar, quanto familiar a criança passou a ser reconhecida por seu potencial adquirindo conhecimentos ao longo de seu desenvolvimento podendo ser molda dá para o bem ou para o mal. 
   Ao ler sobre infância, percebo que a visão de infância vem sendo modificada. A infância era vista como uma fase da vida, sem direitos e deveres, atualmente não é mais vista com essa percepção. Não podemos tornar a "infância" e a "criança" em palavras sinônimas. A infância é uma construção histórica da sociedade que se refere ao ser criança.
   A criança se torna um elemento cultural e social, assume perante a sociedade um papel pré definido que delega formas de agir e de pensar.
  Atualmente se reconhece que as crianças possuem necessidades especificas, características emocionais, intelectuais e cognitivas individuais, presentes na infância.
  Para Durkheim, 1955 ... na ótica sociológica desse período, a criança é um ser individual, com suas disposições mentais, que deve se tornar social. Considerada como uma tábua rasa, a criança precisa ser preparada para garantir as condições essenciais de existência da sociedade. Portanto, a escola e a família são instituições fundamentais que asseguram a socialização da infância. As crianças são um projeto pré-social e a educação, compreendida como socialização, deve prepará-las para a vida social e formar as disposições físicas, intelectuais e morais de que elas necessitam para viver em sociedade.   
Ao ler uma metáfora, do filósofo Arthur Schopenhauer, pode repensar em algumas associações que fazemos em sala da aula...

"Ele conta que um grupo de porcos-espinhos perambulava num dia frio de inverno. Para não congelar, chegavam mais perto uns dos outros. Mas, no momento em que ficavam suficientemente próximos para aquecer, começavam a se espetar com seus espinhos. Então se dispersavam, perdiam o benefício do convívio próximo e recomeçavam a tremer. Isso os levava a buscar novamente companhia e o ciclo se repetia na luta para encontrar um distância confortável entre o emaranhamento e o congelamento".

Percebo que nosso jovens estão ligados por tecnologias, mídias dentre tantas outras, e esquecendo de como se "aquecer". Quando no ambiente escolar são direcionados a trabalhar juntos, interagir uns com os outros, sentem dificuldades. Lendo a Psicanálise de Freud, os jovens pertencem a grupos onde se identificam por afinidades e semelhanças, construindo laços emocionais que são evidentes no ambiente escolar, buscam a necessidade constante de serem aceitos perante uns aos outros.
Considerar atividades coletivas em sala de aula, geram um determinado "tumulto" uma desordem, onde o domínio do professor é dispensado pelo entusiamo dos alunos, quando são expostos a atividades coletivas.
A musicalidade está presente desde seu nascimento ou até mesmo muito antes. Ouvir a voz humana já exige do aluno uma percepção atenta. Estimular o barulho, confesso que era uma prática pouco realizada por mim, mas com as leituras observo que o cantar, dançar, cantigas de roda tem sido mais estimuladas na minha turma. Pois além de adquirir o ritmo é uma boa ferramenta para a aquisição da linguagem verbal, não só aprendendo a falar bem, mas também saber "ouvir"!

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Saber(...)

O desejo de saber está ligado as descobertas que os pequenos buscam explorar, conhecer e socializar.
A evolução das crianças na escola é visível elas exploram cada etapa do saber. Onde nós valorizamos cada descoberta e experiência dos nossos alunos. O ser humano é obrigado a socializar, e a escola acaba sendo um espaço onde isto acontece com frequência com a interação com colegas e adultos. "Não se trata, portanto de, socializar as crianças tão cedo, mas de apoiá-las em seu desenvolvimento". (Beatriz Ferraz/ Revista Nova Escola-2010)

Essencial na Alfabetização

Refletir sobre práticas que envolvam  atividades  positivas na alfabetização, requer que o profissional da educação busque aprimorar suas práticas.

Estimular a leitura, mesmo aos alunos que não se apropriaram do SEA, tem sido essencial na alfabetização. Buscar uma sequência didática que esteja relacionada ao sistema de escrita estando de acordo com os  propósitos da leitura que se quer aprofundar.

O planejamento deve ser uma ferramenta indispensável ao professor que deve ter conhecimento de sua clientela, bem como os objetivo que busca atingir.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Práticas Pedagógicas

Como ensinar? Para quem ensinar? Por que ensinar?

Estes questionamentos dos docentes, buscam contribuir na construção das práticas pedagógicas. Práticas que busquem atingir os objetivos desejados pelo professor, isso requer adaptar algo da realidade do educando, em algo em que ele possa ter autonomia em fazer.
Que está prática esteja relacionada ao currículo, que guias os conteúdos a serem explorados.
O texto das Diretrizes Curriculares nacionais Gerais da Educação Básica 
(BRASiL, 2013), com base em Moreira e Candau (2007), problematiza as diversas 
definições atribuídas ao termo currículo, a partir da concepção de cultura como 
prática social. nesse sentido, no texto do documento em questão está presente 
a ideia de que, “em vez de apresentar significados intrínsecos, como ocorre, por 
exemplo, com as manifestações artísticas, a cultura expressa significados atribuídos 
a partir da linguagem”. Com isso, para os autores, a cultura também se refere às 
experiências escolares “que se desdobram em torno do conhecimento, permeadas 
pelas relações sociais, buscando articular vivências e saberes dos alunos com 
os conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo para construir as 
identidades dos estudantes” (BRASiL, 2013, p.23).
Na minha realidade, percebo que muitas estagiarias que não conhecem a realidade do educando, trazendo práticas prontas "atividades" formuladas ao longo do magistério, mas sem saber qual o "aluno" alvo. Me preocupo em que elas explorem a turma, para perceber se a prática é condizente a realidade.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O ato da leitura em práticas educativas são direcionadas pelo professor. Percebo que muitos dos meus alunos de 3º ano do ensino fundamental, tem fascínio pela leitura de mundo. Se encantam por textos atualizados, fazem  leitura de imagem criando grandes hipóteses, leitura essa, que já era constituída fora do ambiente escolar através de vivências.
Segundo leitura, “Se alfabetizar significa orientar a criança para o domínio da tecnologia da escrita, letrar significa levá-la ao exercício das práticas sociais de leitura e de escrita. Uma criança alfabetizada é uma criança que sabe ler e escrever; uma criança letrada (tomando este adjetivo no campo semântico de letramento e de letrar, e não com o sentido que tem tradicionalmente na língua, este dicionarizado) é uma criança que tem o hábito, as habilidades e até mesmo o prazer de leitura e de escrita de diferentes gêneros de textos, em diferentes suportes ou portadores, em diferentes contextos e circunstâncias” (Soares 2004).
Refletimos assim que a leitura, a compreensão e a relação no contexto social estão interligados de forma única.