sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Investigar, buscar, soluções, trazer novas respostas...
São questionamentos importantes no processo de aprendizagem a educação não funcionaria sem uma inquietação, uma boa pergunta, ou ate mesmo aquela que por vezes não pode ser entendida.
O aluno busca por meio de suas curiosidades, se apropriar de novos conhecimentos. No meio da educação aprendemos que por muitas vezes o ensinar é muito aprender a ouvir, saber ouvir também é ensinar, ter trocar de informações é fazer com que o aluno tenha iniciativa de expor tudo aquilo que ele busca saber...

“O conhecer surge como resposta a uma pergunta. A origem do conhecimento está nas perguntas, ou no ato mesmo de perguntar”.
(Paulo Freire)

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Meus amigos essa noite eu tive uma alucinação
Sonhei com um bando de número invadindo o meu sertão
E de tanta coincidência que eu fiz essa canção

-Falar do número um
Falar do número um não é preciso muito estudo,
Só se casa uma vez e foi um Deus que criou tudo,
Uma vida só se vive, só se usa um sobretudo.

-Agora o doze
E só de pensar no doze eu então quase desisto,
São doze meses do ano, doze apóstolos de Cristo,
Doze hora é meio-dia, haja dito e haja visto.

-Agora o sete
Sete dias da semana, sete notas musicais,
Sete cores do arco-íris nas regiões divinais,
E se pintar tanto sete, eu já não agüento mais.

-Dois
E no dois o homem luta entre coisas diferente,
Bem e mal, amor e guerra, preto e branco, bicho e gente
Rico e pobre, claro e escuro, noite e dia, corpo e mente.

-Agora o quatro
E o quatro é importante, quatro ponto cardeal,
Quatro estação do ano, quatro pé tem um animal,
Quatro perna tem a mesa, quatro dia o carnaval.

- Pra encerrar
Eu falei de tanto número, talvez esqueci algum,
Mas as coisas que eu disse não são lá muito comum,
Quem souber que conte outra, ou que fique sem nenhum
Raul Seixas/ Os números

Desde muito tempo, os números são importantes em nosso cotidiano, Vemos a importância dos números estarem presentes na sala de aula dos alunos, observei muitas postagens de colegas que expõem os materiais existentes em sala de aula que envolvem os números, nesse sentido a sala de aula os alunos aprendem de forma colaborativa, na alfabetização matemática esse movimento de experiências vividas é imprescindível.
A rica quantidade de materiais que se pode utilizar na alfabetização matemática é enorme... calendários, réguas, balança, tabela numérica, relógios, calculadoras, ábaco, material dourado, sólidos geométricos, uma infinidade que certamente bem implantado no planejamento, faz a diferença na aprendizagem do aluno. Buscando de forma concreta mostrar para o aluno, os conceitos e quantidades que por muitas vezes ficam abstratas.
A matemática é um ambiente que envolve também muito registro, o que auxilia na alfabetização, segundo FREIRE, ensinar é criar possibilidades para a produção e construção de conhecimento.Pensando nessa relação o diálogo em aula envolve toda a compreensão do aluno.
Ensinar não é transferir conhecimentos. O papel do educador consiste em ensinar da melhor maneira possível. Buscar com que os alunos, façam busca de seus próprios e conjuntos conhecimentos.

O educador tem que ser autônomo do seu próprio conhecimento. Partir da curiosidade do aluno, aquela inquietude sobre determinado assunto, as observações que ele faz sobre algo. Usar inquietudes para problematizar algo que eles julguem  já ter conhecimento.

Fazer com que o aluno se torne pensante, desenvolver este desafio, consiste em que o aluno tenha  interesse em fazer pesquisa, como se faz pesquisa?

De que modo, o aluno idealiza uma pesquisa, de que maneira o aluno está habituado a pesquisar, percebo nitidamente o famoso "copia e cola" nos meus alunos. Propor uma pesquisa, onde eles exponham o assunto pesquisado com suas palavras, vem sendo uma árdua batalha, noto muita resistência dos alunos em se exporem, o medo de errar, a nota os preocupa muito.

Eles estão habituados a um sistema, de valorização de avaliação, "tu faz, tu ganha nota!"... Assim, quebrar esse ciclo é o mais difícil...

Mas vamos, caminhando a passos lentos... para mudar isto. Notar o que precisa ser melhorado, já um grande passo..

domingo, 16 de outubro de 2016

0  1   2  3  4   5  Matemática...  6   7   8   9

Matematicamente falando, os números estão a todo instante ao nosso redor, podemos dizer que a palavra matemática tem dez letras, dessas dez letras cinco delas são vogais e as outras cinco são consoantes. Temos cinco silabas, consequentemente cinco fonemas, e sem perceber já estamos lidando com números... Desde o despertar do relógio...


Existe um boa relação no sistema de escrita alfabética (SEA) com o sistema (SND) sistema de numeração decimal, assim como nossos alunos são alfabetizados na escrita alfabética, também precisam entender e compreender o SND, onde a escrita numérica se vale a apenas dez símbolos (de zero a nove) aprendendo esses símbolos é possível criar inúmeras quantidades, de acordo com a posição decimal.



Por isso, a importância de utilizar o material concreto para associar a escrita numérica com a quantidade. Achei interessante este vídeo, onde há muitos anos utilizavam a pedra como referência numérica, atualmente também fazemos o uso de material concreto para ilustrar a quantidade aos nossos alunos.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Ciências vem buscando desvendar as muitas representações do nosso redor. A curiosidade é o que nos desperta a buscar o conhecimento. A Ciência tem essa função, sem nós mesmos percebermos, pois são indagações que buscamos encontrar para entrar para sanar nossas percepções.
Ensinar ciências muitas vezes passa a ser segundo plano no planejamento do professor. Pois não damos a importância necessária a disciplina, durante a aula de ciências naturais... Percebi que isto é umas práticas muito mais recorrente do que imaginava. Podemos incorporar a ciências a muitas práticas educativas em alfabetização.

Percebi como ouvinte em aula, que o despertar é a principal ferramenta para que se tenha um bom aproveitamento educativo. 

             Conhecer
               Investigar
    exprÊmentar
       Novos
                       Conhecimentos
                                                                     naturaIs
                    Adaptando a 
                                                                        novaS  propostas

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Nesta semana, desenvolvemos trabalhos bibliográficos, onde trabalhamos o texto pertencente ao livro Memórias de um aprendiz de Escritor, de Moaycir Scliar.
Ao realizarmos um breve conhecimento sobre o autor, percebi que para se tornar um escritor, basta ter vontade e hábito de escrever. Em fragmentos do texto como...

"Escrevo há muito tempo. Costumo dizer que, se ainda não aprendi – e acho mesmo que não aprendi, a gente nunca para de aprender –, não foi por falta de prática. Porque comecei muito cedo. Na verdade, todas as minhas recordações estão ligadas a isso, a ouvir e contar histórias."

Ao ler esse trecho, percebo a veracidade contida nele, onde estamos sempre aprendendo com o nosso cotidiano, e como a escrita está presente em nossa vida, desde muito pequenos, o simples fato de ingressar na  escola e aprendemos a manusear o lápis, para podermos desvendar o mundo da escrita.

Escrita essa, que vem das nossas recordações e  memórias, algo muito presente em nosso curso acadêmico, onde a escrita vem sendo presente e valorizada, ganhando estímulos para criar escritas com propriedades.

Por isso, aquele lápis que meus alunos rabiscam a mesa, deve ser utilizado para contar histórias, histórias próprias ou até mesmo imaginárias. Este vem sendo meu desafio, aprender a contar e ouvir histórias, aprender a escrever...

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

IV Semestre


Iniciou-se mais semestre, estamos concretizando mais uma etapa e buscando novas experiências.
Ao retomarmos nossos encontros, voltamos a refletir sobre a importância das nossas produções escritas ( Portfólio de Aprendizagem ) ao desenvolvermos nossas escritas percebemos que a escrita vem evoluindo ao longo dos anos.A escrita vem como registro das nossas ações e pensamentos.
A escrita conta a história de um povo, de novas descobertas ao longo dos tempos.
Temos a percepção que somente escritores e estudantes tem a eficacia de saber escrever, o ato de escrever é uma prática que deve ser desenvolvida, estimulada. O que de fato vivenciamos no nosso curso, onde a importância de registrar nossas aprendizagens vem através da escrita.
Temos receio de escrever, buscamos cautela ao escrever, pois não sabemos o que a escrita irá causar no leitor.
Numa época que predomina a oralidade, a estrategia de escrever se torna algo de poucas habilidades para muitos.


"Só um livro é capaz de fazer a eternidade de um povo." (Eça de Queiroz)